Thursday, December 31, 2015

MY FRIENDS TOP 10 JAZZ CD's - 2015

Dr. Leandro L. Rocha
Segue minha seleção:
 01. 50 anos - FRANCIS HIME 
 02.Memória Afetiva - LUIZ PIÉ 
 03.What is this thing called love - LAURA THEODORE 
 04.Viva Hermeto - ANDRÉ MARQUES 
 05.Uneração Vital - THIAGO ALMEIDA TRIO 
 06.Tamarear - MILTON NASCIMENTO E DUDU LIMA TRIO 
 07.Ná e Zé - NÁ OZZETTI E ZÉ MIGUEL WISNIK 
 08.Samba Sujo - ALFREDO DEL PENHO 
 09. Cordão - ADRIANA MOREIRA 
 10.Transparente - FÁTIMA GUEDES 
 11.Vidas pra contar - DJAVAN 
 12.EDUARDO GUDIN E NOTICIAS DUM BRASIL 4 
 13.CHICO BUARQUE ARTISTA BRASILEIRO - VÁRIOS- Trilha Sonora do Filme 
 14.Partir - FABIANA COZZA 
 15.CAETANO VELOSO E GILBERTO GIL 
 Abraço, Léo


F.Claudio B. Botelho
Amigos do Jazz,
Abaixo, aquilo que mais gostei de ouvir no ano de 2.015. Como sempre tenho assinalado, o critério único que adotei foi o de “gostar de ouvir”, independentemente dos galardões que este ou aquele possam ter.
A escolha foi trabalhosa e me trouxe certa inquietação, pois, me parece, naquele ano, a quantidade foi bem maior do que a qualidade. Ou fiquei mais exigente (acho que não).
Bem, sem mais delongas, vamos ao que escolhi.
01- JOEY ALEXANDER - MY FAVORITE THINGS.
Bem, já falei até demais sobre esse menino. Sugiro que o assistam no Youtube, numa apresentação ao vivo em Copenhagen, acompanhado por dois famosos jazzistas locais. Ali, vocês verão que se trata, de fato, de uma criança que, quando senta no piano, recebe o "cabôco tocador" que o transforma numa outra coisa que pode ser tudo, menos criança. Para simplificar: a introdução da faixa inaugural desse CD (que dura mais de dez minutos) é coisa de jazzista passado na casca do alho. Assim, naqueles trinta segundos iniciais, o sujeito toma um susto danado e fica certo de que existe mesmo alma!...Aquela criança, do alto dos seus onze anos, consegue INTERPRETAR músicas, arranjando-as DE FORMA CONCATENADA, sem que, em nenhum momento, o ouvinte se esqueça da música que está sendo executada. Isso tem nome: milagre!
02- GLEN ZALESKY - MY IDEAL.
Nunca tinha ouvido falar. Rapaz novo que, interpretando alguns batidos estandardes, traz arranjos bastante originais, sem, no entanto, descambar para terrenos inóspitos que desagradariam a conservadores como eu. Tem a vibração da juventude e ela está bem presente nesse CD. Indicação indiscutível de 2.015, desde quando o ouvi pela primeira vez.
03- ALAN BROADBENT & NDR BIG BAND - AMERICA THE BEAUTIFUL.
Alan, meu velho amigo! O homem que chorou ao ouvir Bill Evans pela primeira vez! Ele está certo; eu faria o mesmo. Aqui, num retorno a trabalho pesado de orquestração, desfila algumas de suas melhores composições, junto com algumas outras bem conhecidas de diferentes autores. Orquestrações densas, bem trabalhadas e faixas longas demandam uma atenção maior. Não se deve ouvir esse CD como música de fundo, pois ele não se presta a esse papel. Destaques para o próprio AB e para um saxofonista que dá todo o sangue que tem. Gravação esquisita e baixa, o que é um crime que se comete. CD para ser ouvido em duas seções, pois é longo e tem muita informação que poderá, eventualmente, sobrecarregar os mais inquietos.
04- KENNY WERNER - THE MELODY.
Kenny Werner voltando à sua velha forma. Creio que já deve ter se recuperado um pouco de seu drama familiar (se é que isso é possível). Aqui, exibe seu estilo um tanto fragmentado de tocar que, no final, como sempre, acaba fazendo todo o sentido do mundo. É, sem dúvida nenhuma, um dos pianistas mais originais do jazz. Não é aconselhável para iniciantes. Acho que não me enquadro nessa turma, pois, afinal, estou nessa há algumas décadas...
05- DAVE SLONAKER BIG BAND - INTRADA.
Líder desconhecido que, em 2.015, se constituiu numa gratíssima surpresa para mim, pois, nos dias atuais, trabalhos orquestrais desse tipo geralmente pendem para a mesmice. Aqui não! Cada faixa é uma exibição de arranjos em múltiplos planos que trazem excepcional dinâmica ao conjunto. O homem é agitado e não gosta de deixar espaço em branco! Uma espécie de Renato Sellani às avessas... CD muito bem gravado. DS é da costa oeste dos EUA e trabalha mais em estúdios de cinema, sendo, mais ativo como músico de trilhas sonoras cinematográficas.
06- ELLIS MARSALLIS TRIO - ON THE FIRST OCCASION.
Eis outro dos meus heróis! Pena que seja um homem de múltiplos afazeres, o que nem sempre lhe permite nos presentear com seu talento. Conheço vários de seus CDs, mas poucos são tão consistentes como esse! Felicíssima combinação de repertório com interpretação. Jazz de largo espectro que só não agrada a quem... não gosta do babado.
07- AVISHAI COHEN TRIO - FROM THE DARKNESS.
No começo, assusta um pouco, mas, depois, você acostuma. Brincadeiras à parte, esse é um CD que, sem enveredar por caminhos obscuros que, muitas vezes, encobrem a falta de inspiração, consegue ser original, inspirado e instigante. Aqui o papo é cabeça. Do meio em diante, fica 100% palatável. Esse recado final é para os mais recatados...
08- MARCIN WASILEWSKI TRIO WITH JOAKIM MILDER - SPARK OF LIFE.
Melancolia polonesa que, nem sempre, me disponho a ouvir. Tem, no entanto, diversas qualidades. Talvez a mais importante: a perfeita integração do convidado soprador! Aqui, ninguém é prima-dona e todos se completam com perfeição. Palmas para o Marcin; ele conseguiu o que muito poucos conseguem nesse particular, especialmente os nossos amigos do norte! Gravação com muita espacialidade (pensei até que tivesse sido feita no famoso Rainbow Studio), agudos translúcidos e acabamento flawless. Esse, de fato, não podia ficar de fora e, a bem da verdade, só entrou porque o titular do Worldjazz me lembrou dele ao colocá-lo em sua lista que, como sabem, antecede a esta. Thanks, Leo II!
09- MICHAEL WOLLY TRIO - WELTENTRAUM LIVE PHILARMONIE BERLIN.
Todo o entorno técnico do CD acima se aplica a este. O artesanato musical é tão bom quanto! Michael é, sem dúvida, um perfeccionista e o arranjo geral está acima de qualquer crítica. A inspiração é bem diversa daquela do outro no entanto, sendo mais, digamos, germânica, chegando, em alguns momentos, a inquietar. Mas, independentemente do gênero musical, temos aqui um dos trios mais competentes da Europa e, provavelmente, o mais acertado da Alemanha. O pianista é novo e, tudo indica, tem um grande futuro. Não é um CD “popular”.
10- MICHEL CAMILO - WHAT'S UP.
Nem ele sabia que ia estar na minha lista. Eu muito menos! Mas, de cara, se percebe um piano expansivo e bastante explícito. Michel não é um homem de meios toques; vai com força. mas, também, sabe ser lírico, como mostra em umas três faixas do CD. Apesar de algumas "cubanadas" (como não poderia deixar de ser), o saldo é muito positivo. O CD passa rápido, o que sempre é bom, pois atesta bem sua palatibilidade. Jazz de amplo espectro, também. Para todas as idades.
11- BOB JAMES AND NATHAN EAST - THE NEW COOL.
Este entrou pela absoluta e total finesse desse pianista chamado Bob James. Leve e facilmente assimilável. Recomendo a todos, indistintamente.


Dr. Marcílio Adjafre
Minha relação do que ouvi de melhor em 2015 Melhores CD 2015:
1. Antonio Faraò - Boundaries - Verve 
2. Ellis Marsalis Trio - On The First Occasion
3. Mario Nappi Trio - Vela 
4. Luigi Martinale - Face the Music 
5. Joey Alexander - My Favorite Things 
6. Alessandro Galati Trio - On a Sunny Day 
7. Alan Broadbent & NDR Big Band - America The Beautiful 
8. Antonio Figura - A Journey With a Small Red Car 
9. Alessandro Collina - Michel on Air 
10. Thomás Ehnco - Firefiles 
11. Pawel Kaczmarczyz Audiofeelig Trio - Something Personal 
12. Writing 4 Trane - Living Coltrane 
13. Romero Lubambo - Setembro 
14. Justin Kauflin - Introducing 
15. Manu Katché - Live in concert 
Menção honrosa: Maria Schneider - The Thompson Fields.


Márcio Távora
CAROS AMIGOS AUDIÓFILOS - 2016,
AUGUSTO, CARLOS, CLÁUDIO, LÉO, LEONARDO, MARCÍLIO, PAULO E RENATO.
Estes são os melhores CDs DVDs BLU-RAYs que tive o prazer de ouvir e assistir em 2015.
CDS:
- AHMAD JAMAL (CD + DVD) – LIVE IN MARCIAC {2014}
- ELLIS MARSALIS – ON THE FIRST OCASSION {1998}
- JOEY ALEXANDER – MY FAVORITE THINGS {2014}
- JOHNNY (JOHN) WILLIAMS ORCHESTRA – RHYTHM IN MOTION {1961}
- MANHANTTAN JAZZ ORCHESTRA – BOLÉRO {2014}
- NATALIE DESSAY & MICHEL LEGRAND – ENTRE ELLE ET LUI {2013}
- RICHARD GALLIANO – SENTIMENTALE {2013}
- ROYAL BOPSTERS PROJECT WITH VERT SPECIAL GUESTS (2013) – AMY LONDON (SOPRANO),
- HOLLI ROSS (ALTO), DARMON MEADER (TENOR) & DYLAN PRAMUK (BASS)  GUESTS: MARK MURPHY, SHEILA JORDAN, JON HENDRICKS, ANNIE ROSS & BOB DOROUGH
DVDS & BLU-RAY:
- BURT BACHARACH (DVD) – THE GERSHWIN PRIZE – AT THE WHITE HOUSE {2012}
- TRIBUTE WITH FRIENDS (STEVIE WONDER, DIANA KRALL, MICHAEL FEINSTEIN….)
- MARIO ADNET (DVD) – JOBIM JAZZ AO VIVO
OBS:
– SAFRA MUITO FRACA, O MELHOR FOI O DO JOEY ALEXANDER (EXCELENTE).


Prof.Dr. Carlos Couto de Castelo Branco
MINHA LISTA - 2015
CD:
- 1. DJAVAN - Vida Prá Contar
- 2. LUIZ PIÉ - Memória Afetiva
- 3. ROBERTO MENESCAL - Balansamba
- 4. MARIO ALBANESE - Jequibau
- 5. DENA DeROSE - We Won't Forget You...An Homage to Shirley Horn
- 6. KRISTIN KORB - Finding Home
- 7. BILLY STRAIHORN - Lush Life
- 8. JOE HANDERSON - Lush Life
- 9. MICHEL CAMILO - Live at the Blue Note
- 10. JOEY ALEXANDER - My Favorite Things
- 11. ALAN BROADBENT & NDR BIG BAND - America The Beautiful
- 12. DAVID NEWTON - Big Screen Take One
DVD:
- 1. MARIO ADNET - Jobim Jazz
- 2. MAKOTO OZONE & GARY BURTON - Live at Montreux
OBS: gostaria de esclarecer que, para chegar a tal, contei com dicas dos amigos Dr. Slab Rock, Ricardo Albuquerque, Zé Airton Viana, Marcio Távora, Claudio Botelho e Mauricio Matos.

Wednesday, December 30, 2015

WORLDJAZZ TOP 10 - 2015

WORLDJAZZ TOP 10 - 2015

Best Jazz 2015 by WORLDJAZZ

Jazz Record of 2015
- Joey Alexander - My Favorite Things

Top 10(9) Jazz Records of 2015
- Sachal Vasandani - Hi-Fly
- Alan Broadbent & NDR BigBand - America The Beautiful
- Louis Armstrong - The Complete Decca Sessions 1935-1946
- Avishai Cohen Trio - From Darkness
- Ellis Marsalis Trio - On The First Occasion
- Chick Corea Trio - Trilogy
- Joona Toivanen Trio - November
- Marcin Wasilewski Trio w/Joakim Milder - Spark Of Life
- Tony Bennett & Bill Charlap - The Silver Lining

Artiste du Jazz 2015
Tony Bennett

Monday, December 28, 2015

Dave Pike 1938 - 2015



By Elaine Woo LATimes
Dave Pike, a bebop-style jazz musician who pioneered the amplified vibraphone, died Saturday, October 3,2015 - in Del Mar. He was 77.
A smoker since his teens, Pike had emphysema, said his wife, Brooke Eisenberg-Pike.
Influenced by the sounds of Milt Jackson and Lionel Hampton, Pike began playing drums when he was 8 and later taught himself the vibraphone. He added an amplifier to the instrument in 1960 and spent the next four years touring with Herbie Mann.
He then moved to Europe, where his band, the Dave Pike Set, gained popularity in Germany and Belgium. He returned to the United States in the early 1970s and talked the owner of Hungry Joe’s, a tiny Huntington Beach hangout for bikers and surfers, to let him play there. With pianist Tom Ranier, guitarist Ron Eschete and bassist Luther Hughes, Pike and his group became regulars and turned the establishment into a lively jazz club.
Noted jazz historian Leonard Feather wrote in 1973 that Pike played the amplified vibraphone with “ingenuity, dynamism and improvisational energy," extracting from it “a resonance on top of resonance, to which at certain points he adds a grating but sometimes attractive fuzz tone.”
Pike made more than two dozen recordings during his career, including “Times Out of Mind,” “Carnaval” and “Jazz for the Jet Set.” He stopped touring in 2010 when his illness worsened, his wife said.
Born in Detroit on March 23, 1938, Pike moved to Los Angeles with his family when he was 15 and within a year was playing professionally. Among the musicians he performed with in the early years of his career were Curtis Counce, Elmo Hope, Dexter Gordon and Paul Bley.
Besides his wife, Brooke, whom he married in 2004, he is survived by a son from a previous marriage, Jesse, and three grandchildren.

Sunday, December 27, 2015

Larry Rosen 1940 - 2015



By Charles J. Gans - October 10, 2015
Larry Rosen, one of the most influential and tech-savvy modern jazz producers who co-founded GRP Records with Dave Grusin, died Oct. 9, 2015 at his home in Park Ridge, N.J. He was 75.
The cause was brain cancer, publicist Sheryl Feuerstein said.
Against the advice of their financial advisers and lawyers, Mr. Rosen and Grusin mortgaged their homes to borrow money to launch GRP as an independent label in 1982.
“It was two musicians who just believed in the music and merging technology with quality product,” Mr. Rosen recalled in a 2012 interview with Billboard magazine on the 30th anniversary of the label’s founding. “We wanted to see if audiences would like it, and they did.”
GRP, which embraced the jazz-fusion sound and enjoyed crossover success, was voted Billboard’s No. 1 contemporary jazz label for five consecutive years and won 33 Grammys. Its catalogue included albums by many top jazz artists such as Chick Corea, Lee Ritenour, Diana Krall, Diane Schuur, Patti Austin, Dr. John and Ramsey Lewis.
On the technological side, GRP was noteworthy as the first record label to use digital recording technology for all its releases and issue every release on the new CD format.
More recently, Mr. Rosen’s main focus was on producing concerts. In 2008, he created Jazz Roots, a popular jazz concert series with an education and mentoring program for music students, at the invitation of the new Adrienne Arsht Center for the Performing Arts in Miami. The series, which has presented world-class jazz artists such as Dave Brubeck, Sonny Rollins, Wynton Marsalis and Dee Dee Bridgewater, expanded to performing arts centers in Atlanta, Dallas, Las Vegas and other cities.
Larry Rosen was born Mary 25, 1940, in the Bronx, and performed as a drummer with the Newport Jazz Festival Youth Band in 1959. He got to know Grusin, a pianist, when they worked together in singer Andy Williams’s band.
In 1972, the two formed the freelance production team Grusin/Rosen Productions, discovering and producing artists such as Earl Klugh, Austin and Ritenour. Six years later, GRP signed a production deal with Clive Davis’s Arista Records. Mr. Rosen engineered Grusin’s album “Mountain Dance,” the first digitally recorded non-classical album.
After enjoying success as an independent label, Grusin and Mr. Rosen sold GRP to MCA Records in a multimillion-dollar deal, with Mr. Rosen remaining as president and chief executive of the label until 1995.
Mr. Rosen went on to found N2K, which not only released CDs but became one of the first online music sites with a music store and genre-based community sites, making available in early 1996 some of the first digital downloads.
For television, Mr. Rosen created and produced the PBS series “Legends of Jazz” with pianist Ramsey Lewis in 2006. He also established the annual Sarah Vaughan International Jazz Vocal Competition in 2012 at the New Jersey Performing Arts Center in Newark.