Sunday, July 02, 2017

2 Sem 2017 - Part One

Edu Lobo/ Romero Lubambo/ Mauro Senise
Dos Navegantes




Por Anderson Nascimento

Um dos artífices da Bossa Nova, Edu Lobo se uniu aos músicos Romero Lubambo e Mauro Senise, para juntos lançarem o “Dos Navegantes”. O álbum apresenta repertório 100% autoral, com todas as canções compostas por Edu Lobo em parceria com compositores como Chico Buarque, Ronaldo Bastos, Paulo César Pinheiro e Capinan.
O disco inicia com a balada tensa “A Morte de Zambi”, canção que agrega Gianfrancesco Guarnieri na composição. Como era de se esperar, o disco é um desbunde, mesmo tendo o minimalismo como diretriz. Há momentos impressionantes como o violão de Lubambo e a flauta em sol de Senise, em “Toada”, que também vê desfilar do contrabaixo de Bruno Aguilar e a interpretação elegantíssima de Edu.
A balada “Valsa Brasileira” é outro destaque, com um Edu sereno, com voz firme e postada por cima de uma cama instrumental magnífica. A canção é a primeira de uma sequência de três composições feitas em parceria com Chico Buarque. “Na Ilha de Lia, no Barco de Rosa”, canção que agrega um lindo solo de sax de Senise, e “Valsa dos Clowns”, em que se destaca o sopro mambembe de Senise.
Quando a ideia do disco surgiu, os artistas queriam mesmo que o disco capturasse canções menos conhecidas do Edu Lobo, prontamente Edu listou 32 canções, apenas 11 foram selecionadas para este trabalho. Dá pra imaginar o quão difícil deve ter sido essa escolha.
Enquanto o disco opta por mares mais calmos, “Gingado Dobrado” é a canção mais acelerada do disco. A faixa carrega texturas que remetem a canções nordestinas, e traz como convidado especial o percussionista Mingo Araújo.
A canção “Dos Navegantes”, linda composição de Edu com Paulo César Pinheiro, além de dar nome ao disco, também parece pautar boa parte do repertório, que em várias vezes tem o mar como motivo de suas linhas. A releitura de “O Circo Místico”, quarta composição de Edu e Chico do álbum, é outro grande momento do disco, bisando a grande interpretação de Lobo.
A inédita “Noturna” fecha este trabalho, trazendo o ar de novidade ao trabalho, além de ser a única canção totalmente instrumental do disco, ela também recebe como convidado o pianista Cristóvão Bastos.
Um belíssimo trabalho, que vai além do presente que a gravação e a gestação do mesmo representaram para os músicos, estendendo-se também aos ouvidos que sabem apreciar trabalhos com tanta sensibilidade, como este álbum o faz muito bem.


Doctor 3
The Songs Remain The Same





David Newton
Victim Of Circumstance



By Linn
Jazz pianist David Newton combines exquisite melodies and perfectly judged improvisations in his acclaimed debut album, Victim of Circumstance.
Originally released in 1991, Victim of Circumstance has been re-issued as part of Linn's ECHO series which offers a second chance to enjoy the best of the label's award-winning catalogue.
Upon release the album received many excellent reviews proclaiming it as ‘a beautifully mature and relaxed collection', ‘a brilliantly accomplished recording' and one to be ‘highly recommended'. David's interpretation of ‘The Way You Look Tonight', one of three covers, is a dramatic and lyrical close to the album. An accomplished composer, David Newton has written for Martin Taylor, Alan Barnes, Tina May and Claire Martin; his five originals on Victim of Circumstance showcase his flair for well-constructed melodies. A great rhythm section comprising Alec Dankworth and Clark Tracey (and for ‘Katy's Song', Dave Green and Allan Ganley) provide sterling support.


Felipe Riveros Quinteto
Shangai Blues




By Jorge Letelier F.
Con seis discos a cuestas, el pianista Felipe Riveros es un nombre experimentado de la escena del jazz chileno y también uno de los más cosmopolitas, por sus largos periplos entre Nueva York, París y Santiago. Siempre activo como líder de sus propios quinteto y trío, esta vez Riveros lanza su séptima placa, Shanghai Blues (Discos Pendiente), una grabación hecha en el 2009 y que hoy presentará en Thelonious, lugar de jazz (23.00).
“Pese al tiempo transcurrido desde que grabamos, siento los temas actuales. No creo que mis composiciones envejezcan porque son vehículos para explorar improvisaciones, siempre le agrego cosas nuevas. Los temas te acompañan el resto de tu vida”, explica sobre las ocho piezas que grabó junto a Sebastián Jordán (trompeta), Claudio Rubio (saxo tenor), Félix Lecaros (batería) y Pablo Menares (contrabajo). Estos dos últimos, radicados actualmente en Nueva York, serán reemplazados por Eduardo Peña (contrabajo) y Carlos Cortés (batería).
Dice el pianista -formado en la Berklee College of Music de Boston y la Manhattan School of Music de New York- que Shanghai Blues es un disco “más entrecruzado, con temas más extensos para explorar formas más largas de composición y armonías”, pero tiene a su vez una mayor influencia pop “en una línea más straight ahead del jazz, como en el tema Barcelona, cercano al pop”, comenta sobre la placa que fue financiada por los Fondos de Cultura.
Luego del lanzamiento de hoy en Thelonious, Riveros viajará a París y su regreso preparará un disco con grabaciones en vivo que realizó en en esa ciudad y en Santiago, en los últimos años. “Son grabaciones tipo bootleg (más informales), con extractos de conciertos grabados donde sale parte del que hice en el Providencia Jazz 2003. Me gusta la performance en trío y grabé con muy buenos músicos en Francia y en Chile con Sebastián González y Carlos Cortés”, dice.
A su regreso, también promocionará Shanghai Blues en otros escenarios, como el remozado Club de Jazz de Santiago y el Benevento Jazz Café, y será parte del programa del Festival de Jazz de Puerto Montt, en octubre, donde irá con un nuevo trío, junto a Cristóbal Massis (batería) y Eduardo Peña (contrabajo).


Francisco Lo Vuolo
Segment


By Jakob Baekgaard 
Pianist Francisco Lo Vuolo isn't as well-known as Ernesto Jodos or Paula Shocron, two of the label's most prominent musicians, but he is a rising star that Lo Prete believes is one of the greatest jazz piano talents in Argentina.
Segment, his trio album with bassist Cristian Bortoli and drummer Eloy Michelini, offers ample proof of Lo Vuolo's skill as an improviser, interpreter and leader. His idiosyncratic versions of old warhorses like "Yesterdays" and "My Funny Valentine" are nothing less than stunning.
Those familiar with Ben Webster's tender reading of Jerome Kern's ballad might be surprised when they hear his up-tempo version that brings in a fountain of melodic ideas in the middle of an infectious groove driven by Michelini's dynamic playing on the ride cymbals.
Vuolo's solo piano exploration of "My Funny Valentine," which closes the set, isn't as controversial as his take on "Yesterdays," but it adds some interesting harmonies and finds its way into the emotional core of the tune where a fragile beauty is allowed to blossom.
The strength of Segment isn't only that it finds a poignant urgency in melodies that have been played many times, but it also digs out some lesser known jewels like the title track, a free-wheeling bop-groove penned by Charlie Parker, and the swinging elegance of "Local 47" that highlights the compositional skills of unsung saxophonist Warne Marsh.
Whether exploring well-trodden pathways or the roads less travelled, Segment shines with true musicality and improvisational adventurousness. It's only a matter of time before Lo Vuolo will be part of the big league.

No comments: